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09/11/2017

paralisação

Dia nacional de paralisação e mobilização

CUT-RS e centrais promovem abraço à Justiça do Trabalho e ato unificado na Esquina Democrática contra antirreforma trabalhista nesta sexta

O Sintep Serra está engajado na mobilização sindical, que acontece nesta sexta-feira (10). Promovido pela CUT, será um dia nacional de paralisação e mobilização, às vésperas do início da vigência em 11 de novembro da lei 13.467, a chamada “reforma” trabalhista, e sob ameaça do governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB) de votação da “reforma” da Previdência no Congresso.

 

Pela manhã, serão realizadas paralisações das categorias em luta e promoção de uma plenária extraordinária de mobilização, das 10h às 14h, no salão da igreja da Pompeia (Rua Barros Cassal, 220), em Porto Alegre.

 

À tarde, junto com as centrais sindicais, será realizado, às 16h, um abraço simbólico à Justiça do Trabalho, na Avenida Praia de Belas, em frente ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RS), seguido de uma caminhada até a Esquina Democrática, onde acontecerá um ato unificado das centrais, às 18h, contra as “reformas” trabalhista e da Previdência e a portaria do trabalho escravo, suspensa por liminar da ministra do STF, Rosa Weber, em defesa da Justiça do Trabalho e por nenhum direito a menos.

O Sintep Serra também está à frente da coleta de assinaturas no projeto de lei de iniciativa popular para anular a “reforma” trabalhista e a lei da terceirização sem limites. É preciso no mínimo de 1,3 milhão de assinaturas, o que corresponde a 1% do eleitorado brasileiro, em cinco estados do país, para a tramitação no Congresso, a fim de tentar desfazer esse brutal ataque aos direitos dos trabalhadores.

 

De acordo com Ademar Sgarbossa, diretor do Sintep Serra, o sindicato recolheu assinaturas durante o último mês em todas as instituições de ensino e na praça central da cidade. Metade dos associados aderiram à campanha e fizeram a sua parte. "Estão atacando o movimento sindical. Essa iniciativa popular pretende revogar a lei da reforma trabalhista, que entra em vigor neste sábado (11). Não podemos deixar que os direitos dos trabalhadores sejam retirados", esclarece.