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22/06/2023

NEGOCIAÇÃO COLETIVA

Assembleia aprova proposta para Convenção Coletiva das Comunitárias

Sintep/Serra-RS se empenhou em manter o patrimônio de direitos da categoria

Reunidos em assembleia na tarde de 15 de junho, os técnicos e administrativos que atuam em instituições comunitárias de ensino da base do Sintep/Serra-RS aprovaram a proposta para a Convenção Coletiva de Trabalho 2023/2024 e para acordo específico com a Fundação Universidade de Caxias do Sul (FUCS).

A assembleia foi coordenada pelos diretores sindicais Ademar Sgarbossa, Omar Fim e Clair Bosa, que participaram das negociações com o sindicato patronal Sindiman/RS e com a nova gestão da FUCS.

Ademar abriu o encontro e saudou os participantes, destacando que a assembleia é uma continuidade daquela realizada em 2 de março, quando o sindicato foi autorizado a realizar as negociações coletivas em nome da categoria.

Para a divulgação da assembleia, além do site e da visita aos setores de trabalho, foi publicado edital no jornal Correio do Povo, que tem grande circulação e alcança as cidades de abrangência do Sintep/Serra-RS, explicou o diretor.

 

Convenção e Acordo

“Conseguimos desenvolver o processo de negociação com a Fundação, para permitir que a assembleia já discutisse também o acordo coletivo que garante condições diferentes para os funcionários. Assim, antecipamos a negociação, pois o acordo com a FUCS expira em 1º de agosto”, relatou Ademar.

Para entender: A Convenção Coletiva de Trabalho firmada com o sindicato patronal Sindiman/RS tem validade de 1º de março até o último dia de fevereiro do ano seguinte. É válida para todos os técnicos administrativos que atuam em instituições comunitárias do RS. Já o Acordo específico com a FUCS tem sua vigência entre 1º de agosto e 31 de julho do ano seguinte e vale unicamente para os funcionários da FUCS.

 

Esforço para manter as conquistas

As propostas foram apresentadas para a Assembleia. Segundo Ademar, o sindicato patronal insistiu em propor um reajuste mais baixo do que o reivindicado.
“No Brasil, não existe nenhuma lei que garanta reajuste a qualquer categoria. Até o salário mínimo pode ser reduzido em caso de acordo, por isso a extrema responsabilidade do sindicato”, alertou Ademar.

Omar Fim fez um relato das negociações: “O patronal tentou, mais uma vez, apresentar o pacotão de todas as cláusulas que querem retirar ou mudar algum dia, mas conseguimos garantir a manutenção do nosso patrimônio de direitos. Esse é um papel fundamental do sindicato nas negociações, garantir o que já foi conquistado. E, depois, buscar avanços. Sempre em primeiro lugar o reajuste dos salários. Este ano o resultado é positivo, pois vamos repor 100% dos salários. É claro que temos perdas do passado e isso vamos ter que cobrar. As perdas com a pandemia ocorreram em todas as categorias”, concluiu.

 

Colocada em votação, a proposta foi aprovada por unanimidade.

Clair Bosa também se manifestou, convocando a categoria para acompanhar as informações e fiscalizar a aplicação da regra coletiva.

Os participantes da assembleia fizeram questionamentos sobre os resultados das negociações e sobre horários para estudar. Os diretores sindicais esclareceram as dúvidas e denunciaram a “pejotização” na Universidade.